Criado em 1º de janeiro de 2015.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Congresso de Administração pela Internet Deverá Ter Mais de Vinte Mil Participantes

O segundo Conadint acontecerá
a partir do próximo dia 27.
Haverá 
exposições de 40 consultores
especializados em RH, 
lideranças de equipes 
e melhorias de produtividade.


O 2º Congresso de Administração pela Internet (Conadint) acontecerá de 27 de julho a 02 de agosto deste ano, e trará 40 consultores especializados em gestão, lideranças de equipes, melhoria de produtividade, formação de recursos humanos (RH), planejamento e eficácia de métodos administrativos e vários outros temas relacionados à qualidade empresarial. A coordenadora do evento é a engenheira Sônia Jordão, da Tecer Consultoria (sediada em Belo Horizonte, MG), espera contar com mais de 20 mil participantes no Brasil e em outros países.
Getúlio Apolinário Ferreira, engenheiro e militante em consultoria organizacional há mais de 30 anos, combina técnicas de gestão atuais com buscas de resultado e lucratividade das organizações. Ele participará o Conadint como representante do blog Gestão & Resultados, da Fundação Espírito-Santense de Tecnologia e da Academia Brasileira da Qualidade com a palestra "Uma Gestão Eficaz". Os interessados em participar devem fazer suas inscrições aqui.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A Provisão de Recursos Humanos

No Brasil,
uma das principais peças
para o planejamento
de recursos humanos
raramente é mencionada
em palestras e seminários.
Isto é um erro.



Em debates e entrevistas em programas de televisão, nas palestras e seminários para as quais tenho sido convidado, percebo que são poucos os especialistas, palestrantes ou conferencistas que, ao falarem sobre recursos humanos, mencionam algo sobre a provisão de recursos humanos. Também entre a audiência, poucas são as pessoas que ousam perguntar sobre este assunto que é uma das peças chaves para um planejamento adequado de RH.
A provisão de recursos humanos precisa ser sempre mencionada, bem explicada, amplamente debatida, pois envolve o recrutamento de pessoas capacitadas. o planejamento e a gestão de RH. O debate sobre essa provisão é, em sua essência, o debate sobre a relação dos funcionários com o ambiente organizacional e, ao mesmo tempo, orienta sobre algo crucial para todo funcionário: a diferença entre "mercado de trabalho" e "mercado de recursos humanos". O mercado de trabalho é referente à oferta e à procura por empregos (leia sobre isto assunto aqui: 
Mercado de Trabalho). O mercado de recursos humanos é uma área dentro do mercado de trabalho referente à seleção dos candidatos a emprego considerados mais aptos para os empregos disponíveis. Ambos são regulados pela lei da oferta e da procura.
O capital humano é a base da excelência empresarial. Portanto, é óbvio que a provisão de recursos humanos não pode ficar fora dos debates. Esses momentos são os melhores para deixar bem claro para todos os envolvidos - principalmente empresários, empregados e pessoas que necessitam de emprego - que a capacidade e a sobrevivência das empresas, dos órgãos públicos, etc., depende de todos, lembrando que os funcionários são os principais patrimônios de qualquer organização. O desenvolvimento tecnológico e as mudanças provocadas e aceleradas pelo avanço da globalização exigem isto. Os subsistemas de recursos humanos existem para providenciar da maneira mais eficaz possível valores humanos e talentos que viabilizem a formação e a estruturação adequada da organização que queira se manter em condições de competitividade no mercado no mundo atual. Na próxima postagem, abordarei de forma mais apropriada as cinco etapas de controle e administração  relacionadas à provisão de recursos humanos. 

Ilustração: Arquivo Google

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

As Diferenças Entre "Comunicar" e "Informar"

1 - Comunicação;
2 - Informação.
A comunicação só se concretiza
quando há uma troca de informações.
O informante 

precisa  selecionar
as informações mais importantes a serem dadas
e o ouvinte 
precisa saber filtrar
as informações mais importantes que recebe.


Um dos erros mais comuns que ocorrem em correspondências, cartas comerciais, avisos em murais ou em quadros de avisos é este: "Comunicamos aos senhores...", "Comunico a V.S.ª...". A forma correta é "Informamos..." ou "Informo...". Os textos afixados em quadros de avisos ou enviados por correio, e-mail, etc., não são formas de comunicação, são informações. É de suma importância que as diferenças entre essas duas coisas sejam bem conhecidas pelo departamento de recursos humanos.
A informação é um processo de transmissão de dados em ordem de maneira que a mensagem seja devidamente compreendida por quem a recebe. A comunicação se estabelece quando a pessoa que transmitiu a primeira informação recebe outra como resposta. Em outras palavras: a comunicação é uma troca de informações sobre um mesmo assunto entre duas ou várias pessoas, empresas, departamentos, empresas, etc. 
A comunicação ocorre quando duas ou mais pessoas conversam pessoalmente, por telefone, por "chats" na internet, desde que as pessoas envolvidas interajam entre si. Pode haver (ou não) entre elas algum tipo de aparato técnico que funcione como intermediador, mas quando isto ocorre o processo se chama "comunicação mediada. Os debates nas emissoras de televisão entre candidatos políticos são exemplos de comunicação mediada.
Dentro da comunicação, o valor de cada informação se destaca segundo as necessidades e o contexto prioritários. 
Uma informação pode ser altamente importante para uma ou algumas pessoas envolvidas na comunicação, mas não necessariamente para todas e para o momento. Vem daí a necessidade de certas restrições, de conhecimento profundo, de capacidade para controlar dados, etc., para se dar informações. Também é necessário saber filtrar as informações relevantes que se recebe. Sem capacidade para essas duas coisas, a comunicação falhará. 

sábado, 3 de janeiro de 2015

Uma Gestão que Evita Desperdícios e Reduz Custos e Riscos de Sanções


A Gestão Ambiental Empresarial
é muito importante
para empresários,
funcionários,
fornecedores, 
consumidores,
colaboradores autônomos, etc.

Como o próprio nome indica, é uma gestão que visa evitar e solucionar problemas ambientais provenientes das ações da empresa. "Ações da empresa" são ações dos empresários, dos funcionários e de todos que, direta e/ou indiretamente, constituem a empresa. Os instrumentos de gestão ambiental empresarial servem para analisar a relação entre as atividades produtivas da empresa e as questões ambientais e identificar as articulações entre os interesses econômicos e os ambientais direcionadas ao desenvolvimento sustentável. Quando a gestão é bem planejada e corretamente aplicada, reduz custos diretos porque reduz o desperdício de matérias primas e de recursos escassos e dispendiosos (água, energia elétrica, telefonia, etc.). Também reduz ou até mesmo elimina possibilidades de sansões e indenizações por danos ao meio ambiente, à saúde dos funcionários e à saúde das pessoas que residem em locais próximos à empresa. 

A conquista da credibilidade

Quanto mais as pessoas se tornam bem informadas sobre a necessidade de se preservar o meio ambiente, mais a sociedade - isto é, a "opinião pública" - pressiona as empresas para que estas adotem medidas que visem o desenvolvimento de suas atividades de forma mais racional. Quando a empresa lança um produto no mercado ou presta serviços demonstrando preocupação com o meio ambiente, tanto a empresa como o produto ou o serviço se transformam em referências no meio empresarial. Os consumidores passam a selecionar os produtos e serviços que consomem porque percebem neles a responsabilidade social das empresas que os fornecem e das que o comercializam. 
Percebemos claramente como isto acontece quando há a informação de que o produto ou o serviço fornecido pela empresa - e/ou a própria empresa - recebeu um "ISO 9000", "ISO 14000", etc. Muitos consumidores nem sabem o que é um "ISO" (*), mas sabem que em algo a ver com garantia de qualidade e assim passam a confiar mais no produto e na empresa. 

(*) ISO é o acrônimo de "International Standardization Organization" ("Organização Internacional de Normatização" em inglês). A ISO é uma entidade internacional que atua em 170 países aprovando normas internacionais em todas as áreas técnicas.  

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

"Departamento de Recursos Humanos" e "Departamento de Pessoal"

DP e DRH - aparentemente semelhantes,
mas diferentes na prática.
  




O DP e o DRH 
tem alguns pontos em comum
e muitos que são específicos
de cada um dos dois setores.

Somente a experiência vivida nos ensina certas coisas. Por exemplo: muita gente acredita que nós, brasileiros, não precisamos estudar espanhol para nos relacionarmos com pessoas oriundas de países onde o espanhol é o idioma oficial. No entanto, quem aprende a realmente dominar o idioma espanhol como eu aprendi aprende as significativas diferenças existentes entre os dois idiomas. O mesmo acontece nas discussões entre "Departamento de Recursos Humanos" e "Departamento de Pessoal". O curso que eu fiz pela Fundação Getúlio Vargas sobre este tema, somado às  minhas experiências pessoais nas empresas das quais fui funcionário, me ensinou que as diferenças entre as duas coisas são muitas.
Muita gente diz "Departamento Pessoal". Neste caso, entra em discussão o que se refere à gramática. Quando eu digo "uma coisa pessoal", isto é o mesmo que "uma coisa individual", algo relacionado a "uma pessoa". Quando me refiro a algo relacionado a várias pessoas, devo dizer "uma coisa de (ou do) pessoal", pois neste caso a palavra "pessoal" perde o significado de "individual" e ganha o significado de "coletivo", representando um conjunto de pessoas. Como o departamento se refere a interesses de todos os funcionários, a forma correta "Departamento de Pessoal". Também não é "do Pessoal" porque o departamento existe para atender às necessidades de apenas um grupo de pessoas especificadas dentre os funcionários. É "de Pessoal" porque se refere às obrigações e aos direitos de todos os funcionários.
As diferenças entre um departamento de pessoal (DP) e um departamento de recursos humanos (DRH) ocorrem a partir de uma diferença fundamental: o departamento de pessoal se encarrega de tarefas e atividades específicas tais como contratações e rescisões  de contratações de funcionários, pagamento de salários, transportes de funcionários, férias, licenças (inclusive licenças médicas), etc. O departamento de recursos humanos associa habilidades, métodos, técnicas e práticas de administração dos comportamentos internos dos funcionários considerando-os como o capital humano da organização.
A maioria das micro e pequenas empresas não tem departamentos de pessoal porque nestes casos as atividades relativas a esse setor ficam podem ser assumidas por um contabilista, que também pode ser um funcionário da empresa ou um profissional que presta serviços terceirizados. Nas médias e grandes empresas, o departamento de pessoal existe porque suas tarefas se tornam mais difíceis de serem executadas por apenas um contabilista. Em algumas, o departamento de pessoal já foi substituído pelo de recursos humanos. Em outros, os dois coexistem e se unem num sistema de colaboração mútua chamado "gestão de pessoas".
Alguns conceitos dizem que "Recursos Humanos" e "Gestão de Pessoas" são a mesma coisa, mas na prática não é bem assim. Isto se torna claro quando se verifica a separação dos dois departamentos em algumas empresas de grande porte, com cada um deles tratando de assuntos específicos. Isto mostra nitidamente uma divisão dentro da administração de pessoal. Nestes casos, o conceito de "Gestão de Pessoas" como um ponto colaborativo entre ambos deixa de ser uma realidade. 
Há situações em que podem ocorrer subdivisões dentro do próprio departamento de pessoal. Neste caso, cada funcionário do departamento (não da empresa) se torna responsável pelo desenvolvimento de determinadas obrigações para que todo o departamento obtenha uma meta final. No entanto, isto cria uma responsabilidade de alto risco para cada funcionário: um "errinho" cometido por apenas um deles (por exemplo: num texto digitado, uma vírgula colocada no lugar errado) pode fazer com que a meta necessária não ocorra. 
Para evitar problemas que possam ser causados por erros que pareçam ser tão "pequenos", o mais importante é que haja estratégias bem claras e bem definidas, sustentadas por uma administração - ou "gestão" - participativa voltada para a obtenção de melhores resultados internos e externos. Isto inclui recrutamento e seleção de pessoal, políticas de gestão de recursos humanos, treinamento e desenvolvimento de pessoas e avaliação e melhorias, estando a administração dessas tarefas a cargo do setor de recursos humanos. Ao departamento de pessoal cabe a admissão de pessoal (que não deve ser confundida com "recrutamento" nem com "seleção"), a compensação de pessoal (controle de frequência, pagamento de salários e benefícios, etc.) e o desligamento de pessoal (demissões voluntárias ou não, respeitando o que dizem o contratos e as leis trabalhistas).

Observação importante para pessoas que usam redes sociais online:

No parágrafo anterior, está frisado que a gestão de pessoas de qualquer organização (órgão público, empresa privada, empresa estatal, etc.) precisa visar melhores resultados internos e externos. Isto significa que o comportamento de cada pessoa, seja dentro ou fora das obrigações pessoais relacionadas ao trabalho, é de grande importância para a organização para a qual ela trabalha. Muitas pessoas pensam que o que um funcionário faz fora da empresa, de horário de trabalho, etc., não diz respeito aos interesses da empresa ou seja lá qual for o tipo de organização para a qual ele trabalha. A realidade, no entanto, é bem diferente disto.
Se uma pessoa está numa festa e consome mais bebida alcoólica mais do que devia, há sempre o risco de ser reconhecida por alguém que comentará a outra pessoa: "ela trabalha na empresa tal ou no órgão tal". Ou seja: esteja em seu local de trabalho ou onde estiver, sempre haverá o risco da pessoa ser interpretada como um espelho da imagem da organização para a qual ela trabalha. Obviamente nenhuma organização quer correr tal risco. Na presença dela, dirão que não tem nada demais, que isto acontece com qualquer pessoa de vez em quando, mas na ausência a história é outra. A questão, neste caso, não é se importar ou não com o que as pessoas dirão. Ao contratar funcionários, a organização não está contratando apenas pessoas que trabalharão para ela; está contratando pessoas que, queiram ou não, representarão as imagens de si mesmas e da organização dentro e fora dela.
O mesmo alerta deve ser dado a pessoas que pensam que podem postar o que quiserem ou como quiserem numa rede social como o Facebook, o Twitter, etc. É preciso ter um cuidado extremo, principalmente com algo que represente imagens (fotografias, vídeos, etc.) e com o "linguajar" utilizado nas postagens e comentários e todas as formas pelas quais você se relaciona com as pessoas. Isto nada tem a ver com o direito à liberdade para fazer o que quiser. Significa apenas que o bom senso sempre deve prevalecer, e que o que pode ser evitado deve ser evitado e não tem razão para não ser evitado.


Ilustração: Arquivo Google. 

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Apresentação:


Cada funcionário
é um "glóbulo"  do "sangue" da empresa.
O "Rh" do sangue vem do nome científico do macaco "Rhesus", animal muito utilizado em pesquisas sanguíneas por ter o sangue extremamente semelhante ao dos humanos. Trata-se de um fator que permite aos cientistas o reconhecimento de tipos sanguíneos descobertos a partir de 1900, quando o austríaco Karl Landsteiner descobriu as principais diferenças nos sangues das pessoas. Após colher amostras de sangue de várias pessoas, ele isolou as hemácias (ou "glóbulos vermelhos") e as combinou com plasmas. O resultado foi o surgimento de aglutinações de hemácias em alguns casos e a ausência total delas em outros. Assim, ele descobriu por que algumas pessoas sobreviviam mas outras morriam ao receber transfusão de sangue. 
Desta forma, o cientista descobriu que as pessoas tem tipos sanguíneos diferentes - hoje conhecidos como "grupo A" ("A" positivo; "A" negativo), "grupo B" ("B" positivo; "B" negativo) e "grupo O" ("O positivo"; "O negativo"). Hoje sabemos que esses tipos são determinados pela presença, na superfície dos glóbulos vermelhos, de antígenos compostos apenas por carboidratos, lipídeos ou proteínas e, em alguns casos, de antígenos que contêm uma mistura desses três elementos.
A esta altura da leitura, vocês já devem estar querendo saber o que esses conhecimentos biológicos têm a ver com gestão empresarial. Penso que há uma "relação psicológica" invisível à primeira vista, mas perceptível quando se sabe que esses antígenos se formam e atuam de forma independente entre si, mas ao mesmo tempo relacionada com o MHC ("Major Histocompatibility Complex"/"Complexo Principal de Histocompatiblidade"). 
O MHC é um grupo de genes que compõem a região geneticamente mais densa nos mamíferos. Suas funções são fundamentalmente importantes para o funcionamento do sistema imune, da auto-imunidade e dos processos de reprodução. É através de seu estudo que se verificam as características do conjunto de antígenos de cada indivíduo. Até hoje são conhecidos 27 sistemas antigênicos diferentes, além de vários antígenos diferenciados ainda não atribuídos a sistemas específicos. Por isto , é muito difícil ou impossível haver no mundo duas pessoas com uma mesma composição antigênica. 
É através da determinação dos grupos sanguíneos que se processa a hemoterapia (terapia do sangue), processo pelo qual esses grupos são avaliados antes de se realizar uma transfusão. É a parir deste ponto que passamos a perceber uma relação entre o "Rh" do sangue e o RH das empresas. As semelhanças entre as siglas "Rh" e "RH", escritas de maneira diferente mas pronunciadas de maneira igual, me parecem ser mais do que simples coincidência. 
Atualmente os especialistas em gestão empresarial insistem muito na necessidade de substituir o "Departamento de Pessoal" ("DP") pelo "setor de Recursos Humanos". Porém, em vez de pronunciarem "recursos humanos", frequentemente preferem dizer "RH", frisando essa sigla em nossas memórias. Nas empresas e organizações onde ainda se utiliza a forma "departamento de pessoal", raramente se vê nas portas dos departamentos  informação "DP" ou "Departamento de Pessoal - DP": na maioria delas, está escrito "Departamento de Pessoal". Na maioria das organizações públicas ou privadas onde já se utiliza a expressão "Recursos Humanos", lê-se nas portas desses deparamentos: "RH", "Departamento de RH" ou "Departamento de Recursos Humanos - RH", mas o fato é que a sigla "RH" está sempre presente. 
Isto pode ter várias razões, mas na minha opinião é de que uma dessas razões é o fato de que "RH" - de "Recursos Humanos" - nos faz lembrar o "Rh", o fator sanguíneo, sugerindo constantemente, à nossa consciência e ao mesmo tempo à nossa subconsciência, sobre a constante necessidade de "sangue novo" na empresa. Ou seja, de mudanças. Quando o empregado não oferece à empresa o que esta espera ou necessita dele, precisa fazer com que ele entenda a necessidade de aderir às mudanças que são importantes para ele e para a empresa. Precisas fazer que ele entenda que terá que ser demitido caso não se adapte a essa realidade. E terá que ser substituído por um "novo sangue" - isto é, um novo funcionário. 
Mas "sangue novo" não significa necessariamente a demissão e a contratação de alguém. O funcionário obviamente sabe que, para se manter empregado, a empresa precisa continuar existindo e se expandindo. Sabe também que ele, como funcionário, precisa contribuir o máximo possível para isto. É por isto que, quando se fala em "gestão de RH", costuma-se referir ao funcionário raramente como "funcionário" ou "empregado", mas frequentemente como "colaborador" - o efeito desta palavra faz com que o funcionário se sinta mais importante para a empresa. Nas palestras e conferências, e principalmente em cursos de qualificação de funcionários, com frequência os orientadores dizem algo como "o objetivo do curso é ajudar vocês, nossos colaboradores, a melhorar seu desempenho e contribuir para o sucesso de nossos empreendimentos". E fazem questão de destacar que entre os objetivos principais está o de fazer cada colaborador "crescer" na empresa. E muitos deles "crescem" mesmo, realmente prosperam profissionalmente.
É como se a empresa ou organização fosse o corpo humano e cada funcionário fosse um glóbulo do sangue desse corpo. Com o tempo, o corpo envelhece, e os glóbulos sanguíneos precisam constantemente modificar algo em suas funções para atender às necessidades trazidas pelo avanço da idade e por diversas outras razões. Assim como o "Rh" do sangue tem a função de selecionar, gerir e nortear cada glóbulo sanguíneo, o "RH" da empresa tem a função de selecionar, gerir e nortear cada funcionário diante de cada nova mudança imposta pelos novos tempos.